Especialista em quimioterapia no Ceará, Quimioclinic explica os tipos de tratamento e as principais diferenças entre eles
A depender do estágio e do tipo de câncer, há vários tipos de tratamento disponíveis para auxiliar o paciente no tratamento contra o câncer. Atualmente dispomos de cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e transplante de medula-óssea. Mas você sabe a diferença entre eles? A cirurgia é o método mais antigo, com evidências desde a época dos egípcios, milhares de anos antes de Cristo. Devido os avanços da anestesia e da tecnologia de fabricação de material cirúrgico, tumores que antes eram considerados inoperáveis, hoje podem ser facilmente abordados. Além disso, a cada dia são realizadas cirurgias mais conservadoras, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
A radioterapia consiste na aplicação concentrada de feixes de radiações nos locais do corpo onde se encontram os tumores. Estas radiações são invisíveis, indolores e utilizam diferentes formas de radiação ionizante de maneira segura e eficiente provocando um dano fatal no DNA das células malignas. Geralmente é administrada em doses diárias (5x/semana), e o número total de aplicações vai variar de acordo com a dose diária, sensibilidade do tumor e dos tecidos vizinhos (campo de irradiação). Porém, com os avanços da eletrônica, dispomos hoje em dia de aparelhos computadorizados que dirigem os feixes tridimensionalmente com precisão suficiente para poupar ao máximo os tecidos saudáveis.
A quimioterapia, por sua vez, é um dos métodos mais tradicionais e conhecidos de tratamento contra diversos tipos de câncer. Nada mais é do que o uso de drogas dotadas de atividade antitumoral que podem ser empregadas isoladamente ou em combinações. A administração também varia, sendo a grande maioria endovenosa. Assim como a radioterapia, pode ser administrada em doses diárias, semanais, quinzenais; a depender das medicações utilizadas no protocolo. Esse varia de acordo com o diagnóstico, estadiamento e condição clínica de cada paciente. Apesar de ser muito temida pelos seus efeitos colaterais, novos medicamentos têm surgido para minimizar as reações e melhorar a eficácia. Com a descoberta de alvos específicos presentes nas células tumorais, novas drogas têm sido desenvolvidas direcionadas para bloquear a função deles, são as chamadas terapias-alvo.
A hormonioterapia é uma forma de tratamento direcionada para os tumores cujas células crescem e se disseminam em conseqüência do estímulo de hormônios produzidos naturalmente pelo organismo. Podem necessitar dessa estratégia terapêutica principalmente os tumores de mama e próstata.
A imunoterapia tem como objetivo estimular os anticorpos, ou seja, o sistema imune do paciente contra as células malignas. Os primeiros estudos mostraram resultados positivos em casos de câncer de pulmão e melanoma; porém, novos resultados estão demonstrando sua eficácia em várias outras neoplasias. Sua aplicação é intravenosa, similar à da quimioterapia, e apresenta toxicidades diferentes.
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