Com a chegada do mês de novembro, hospitais, entidades e empresas em geral se voltam para mais uma campanha de prevenção e diagnóstico de câncer: é tempo de Novembro Azul, projeto voltado para a conscientização dos homens em relação ao autocuidado. Focada no combate ao câncer de próstata, mas também com o objetivo de estimular o cuidado com a saúde em geral, a campanha busca abrir debate sobre o segundo tipo de câncer que mais causa a morte de homens, pois, ao contrário do Outubro Rosa, há menos aderência e atenção com os exames preventivos por parte dos possíveis pacientes.

Como identificar o câncer de próstata

Um dos principais motivos para estar atento e fazer exames periódicos é o fato de que a doença não costuma dar muitos sinais de que está presente até que o tumor na glândula atinja um tamanho significativo. No entanto, ter dificuldade de urinar ou urinar com sangue, além de alterações no jato e na frequência da urina, são sinais de que algo pode não estar bem – e motivos suficientes para procurar um médico especializado.

Prevenção e fatores de risco

Não é preciso, no entanto, esperar algo fora do comum aparecer para estar atento aos sintomas do câncer de próstata. Homens a partir de 40 anos já devem consultar anualmente um urologista para fazer os exames de rotina, especialmente quando tiverem histórico da doença na família ou estiverem acima do peso. Quando descoberto em estágio inicial, a doença possui grandes chances de cura total, evitando tratamentos mais agressivos e tornando a qualidade de vida do paciente muito maior.

A partir dessa idade, outras doenças e inflamações na região também são mais comuns, o que exige um cuidado extra mesmo para pacientes aparentemente longe dos fatores de risco.

Como evitar

Além dos exames de rotina, há orientações gerais que podem ajudar a combater o câncer de próstata e outras inflamações graves, como a prática regular de exercícios, abstenção de vícios como álcool e nicotina e uma alimentação balanceada, evitando consumo de gorduras e ultraprocessados.

Também é recomendada uma dose extra de atenção ao histórico familiar e, para homens mais jovens, visitas periódicas ao urologista, especialmente após a entrada na puberdade.

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